Você sabia que a escoliose é um encurtamento na coluna que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e a forma mais comum é a Escoliose Idiopática?
Trata-se de uma curvatura anormal da coluna vertebral, que se desenvolve durante o crescimento, mas cuja causa ainda permanece desconhecida (daí o termo “idiopática”). Ela pode afetar crianças, adolescentes e adultos jovens, trazendo desafios físicos e emocionais.
O que é a Escoliose Idiopática?
A escoliose idiopática é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral, caracterizada por uma curva lateral anormal que pode assumir diferentes graus de gravidade. Essa condição geralmente se manifesta durante a adolescência, período de rápido crescimento do corpo. Embora a causa exata ainda não seja conhecida, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e hormonais possam estar envolvidos no desenvolvimento da escoliose idiopática.
Sinais e Sintomas
Os sintomas da escoliose idiopática podem variar de leve a grave, e em alguns casos, a curvatura pode ser visível a olho nu. Além da curva lateral na coluna, outros sinais incluem:
Ombros assimétricos.
Cintura desigual ou elevada.
Um quadril mais alto do que o outro.
Desequilíbrio na postura.
Desalinhamento dos ombros e omoplatas.
Diagnóstico e Avaliação
O diagnóstico precoce da escoliose é essencial para um tratamento eficaz. Os exames iniciais podem incluir uma avaliação visual e um exame físico detalhado. O médico também pode solicitar radiografias da coluna para determinar o grau e a progressão da curvatura.
Além disso, o médico pode realizar um teste chamado “manobra de Adams”, onde o paciente se inclina para a frente, permitindo que o profissional observe melhor a curvatura e qualquer assimetria na coluna.
Tratamento
O tratamento da escoliose idiopática depende da idade do paciente, grau de curvatura e maturidade esquelética. As opções de tratamento podem variar desde o acompanhamento regular para monitorar a progressão da curvatura até intervenções mais invasivas, como o uso de coletes ortopédicos ou cirurgia em casos mais graves.
Acompanhamento: Em casos leves, o médico pode optar por acompanhar o paciente de perto, realizando exames regulares para monitorar a evolução da curva.
Coletes Ortopédicos: Para curvas mais significativas e pacientes em fase de crescimento, o uso de coletes pode ser recomendado. Esses dispositivos visam conter a progressão da curva e podem ser usados durante a maior parte do dia.
Cirurgia: Em casos graves em que a curvatura está progredindo rapidamente ou causando problemas respiratórios e de órgãos internos, a cirurgia pode ser considerada. O procedimento visa corrigir a curvatura e estabilizar a coluna vertebral.
É fundamental entender que a escoliose idiopática não define uma pessoa e que ela pode levar uma vida plena e ativa com o tratamento adequado. No entanto, os desafios emocionais podem surgir, especialmente durante a adolescência, quando a aparência física pode se tornar uma preocupação significativa. Buscar apoio de amigos, familiares e profissionais de saúde é essencial para enfrentar esses desafios emocionais e buscar o tratamento adequado.
Com o apoio necessário e o tratamento correto, é possível ter uma vida plena e saudável, mesmo com a escoliose idiopática.